Uma viagem, uma iniciação, uma história. De amor, como quase todas as que interessam. Em O Gato de Uppsala, somos guiados pela vontade de dois jovens de se aproximarem do mar e de conhecerem um navio: Vasa. Mandado construir por Gustavus II Adolphus, rei da Suécia, o imponente barco viria a naufragar na sua primeira viagem, em 1628. Será um gato sem nome a salvar os protagonistas, Elvis e Agnetta.
Mais não se conta por agora. Mas voltaremos a este livro, escrito por Cristina Carvalho com talento e sensibilidade. Numa paisagem fria, a autora consegue criar uma atmosfera que envolve, emociona e aquece. As ilustrações de Danuta Wojchiechowska ajudam também a mergulhar nela.
Letra pequena online confessa que ainda não chegou ao fim da história, não por falta de oportunidade, mas porque está a adiar, a ler devagar, a “fazer render” a narrativa porque não quer abandonar já as personagens e o ambiente que acabou de conhecer.
(Certamente que o leitor/visitante conhece este sentimento.)
(Certamente que o leitor/visitante conhece este sentimento.)
O Gato de Uppsala, da Sextante Editora, é lançado esta tarde em Lisboa (18h30), no El Corte Inglés (Avenida António Augusto Aguiar), no 7.º piso. A autora e a ilustradora vão estar lá.
Filha do professor e poeta Rómulo de Carvalho (António Gedeão) e da escritora Natália Nunes, Cristina Carvalho pensa não ter jeito para falar em público, mas está enganada.
Um exemplo de como as crianças podem «sair» e viajar.Clara