Não temos muito tempo para respirar. Chegada ao hotel, check-in demorado, um banho para sacudir 24 horas sem experimentar uma cama e saída para reconhecimento da zona. É quase meia-noite, estamos no Bairro Rosa de Bogotá. Vemos lojas de marca, mas a esta hora são os restaurantes e os bares que marcam o ritmo. Ouvimo-lo em cacofonia musical que verte para as ruas, onde os táxis parecem ser os únicos automóveis a circular, congestionando tudo em compasso de espera por possíveis clientes.
Voltamos quase à casa de partida, que é o mesmo que dizer, sentamo-nos num bar ao lado do hotel. San Libardo de nome e de palavra-passe para a Internet: “Têm wi-fi? Claro!” Chegamos a tempo de cantar os parabéns a Lorena Mesa e a Johan Sabojal, namorados, ambos advogados.
Ela faz 25, ele 29 anos – e revela uma mini-paixão por um “queijo verde português” (?) que come com compota e boas lembranças da “festa portuguesa na Plaza Mayor” durante a Feira Literária de Bogotá do ano passado, que teve Portugal como país convidado. Oferta deles a segunda cerveja Club Colombia – aprovada. Com eles e os convidados, a primeira incursão em alguns dos hinos musicais “vallenatos” e “cumbianos” (os géneros de música tradicional mais populares na Colômbia), que cantam em coro e dançam em pares.
A noite termina com Andrés Victoria, nado e criado em Bogotá, “viajero, no turista” consumado e extrovertido “porque le sale. Senta-se à nossa mesa e acaba a noite a querer levar-nos a conhecer a Colômbia verdadeira – ou pelo menos Bogotá. “Estamos na zona safe, quase só para turista ver.” Temos de ir ao centro revirar-lhe a história e depois conhecer a cultura citadina. “Não se escreve, vive-se.” Ficará para outro dia, Andrés. Estamos hà 28 horas a pé. A noite termina às 3 horas, dizem-nos. Já passa dessa hora e ela continua a entrar-nos pelo quarto dentro, sétimo andar do hotel Bohème Royal.
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Andreia Marques Pereira e Paulo Pimenta (fotos) viajam pela Colômbia a convite da TAP
Nao se esquecem de ir ao Bar/Restaurante Andres Carne de Res existe dois mas o melhor é o que fica fora de Bogota. Um local incrivel 😉
Pelo Andrés DC (de que falaremos lá mais para a frente), já passamos, Tiago. Mas esperamos ainda provar o Andrés Carne de Res, o restaurante original, em Chía, arredores de Bogotá: realmente, todos nos dizem ser o melhor. Desde já, o nosso obrigado pela dica.