Como desenhar um diário de bordo

Budapeste tem uma generosa rede de transportes públicos, mas, como em qualquer outra cidade, é a percorrê-la a pé que se fazem algumas preciosas descobertas. É a virar na rua errada que acrescentamos itens ao mapa turístico que levamos connosco para todo o lado: pequenos parques, praças ajardinadas, reentrâncias de bairros residenciais que escondem lojas, livrarias, pastelarias… Ou museus tão inesperados como o dos Correios (Postamúzeum) e o dos Selos (Bélyegmúzeum). Ou, à procura do Museu da Literatura (Petőfi Irodalmi Múzeum), dar de caras com um misto de talho e restaurante com carne cozinhada na hora e o prato completo a rondar os 1500 forints (cerca de 5 euros), para comer de pé, junto a hordas de engravatados, e prometer logo ali que vamos elogiar o repasto sempre que possível. Como agora. Diz que havia casa idêntica nas Caldas da Rainha em Leiria, mas que foi encerrada por força da lei.

Como lembrar todas estas pequenas e preciosas descobertas, para a elas regressar ou sugerir aos amigos? O comum dos mortais assinala no mapa, desenha círculos, cruzes, pontinhos, escreve nas margens, fotografa, os mais confiantes servem-se da memória, enfim, ninharias. Viajar com uma dupla de criativos (lina&nando, do Porto) permite-nos ficar a saber como se faz um diário de bordo com personalidade. Assim:

Deixar um comentário

O seu email nunca será publicado ou partilhado.Os campos obrigatórios estão assinalados *

Podes usar estas tags e atributos de HTML:
<a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>