Seria muito fácil pensar que os dias inteiros aqui, nestas ruas, nestas livrarias, nestes restaurantes, neste encontros fortuitos e nesta luz, poderiam ser dias inteiros nas árvores, como o título da peça de Marguerite Duras. Depois percebemos que todas estas ruas, árvores, restaurantes, encontros e luz só produzem o efeito que precisamos porque, precisamente, não as temos todos os dias. E então, conscientes de que mais um dia é um dia a menos, cada dia passa a ser um dia que se quer viver por inteiro, como o primeiro e o último.