No dia do 20º — VIGÉSIMO — debate entre os concorrentes à nomeação republicana para as presidenciais de Novembro, a NPR apresenta as razões porque ainda continua a ser importante assistir aos confrontos televisivos entre candidatos. No Daily Beast, também Andrew Romano argumenta a favor da realização destes fóruns.
Esta noite, as atenções estarão centradas no duelo Romney-Santorum, com o primeiro a precisar de suplantar (de forma categórica) o segundo para reassumir o seu estatuto entretanto perdido de candidato inevitável. O debate decorre no Arizona, mas a audiência que interessa está no Michigan, o estado que o pai de Romney governou e onde o candidato cresceu: uma eventual derrota não compromete as aspirações de Romney em termos de contagem de delegados, mas representará um sério revés político.
O establishment republicano está em pânico com essa possibilidade — multiplicaram-se nos últimos dias as notícias sobre um Plano B no caso de Santorum terminar à frente — e mais ainda a campanha de Romney, que antecipando um resultado menos bom começou a desdramatizar essa eventualidade.
Ao longo da semana passada, Romney foi recuperando o terreno perdido para Santorum nas sondagens do Michigan. Os últimos números mostram como a corrida é volátil: algumas sondagens colocam o ex-senador da Pensilvânia na frente, enquanto outras já dão a liderança a Romney.
E entretanto, para que ninguém se esqueça dele, o multimilionário Sheldon Adelson promete continuar a financiar a candidatura de Newt Gingrich. Aparentemente, o magnata de Las Vegas tem 100 milhões de dólares para gastar na corrida republicana.
Rita Siza