A ideia foi criar um teatro de nível internacional na capital na jovem e orgulhosa república do Uruguai. Foi assim que nasceu o Teatro Solís, em 1856. Assumiu o nome de Juan Díaz de Solís, comandante espanhol da primeira expedição europeia a explorar o Rio de la Plata.
A neoclássica fachada principal assemelha-se ao Teatro Carlo Felice, em Génova, a forma ligeiramente elíptica faz lembrar o Scala de Milão e o interior parece o Metastasio de Prato, perto de Florença. Estilo italiano, então.
Dizem-nos que a mais antiga casa de espetáculos do Uruguai possui as características típicas dos teatros líricos, com orquestra e quatro anéis: baixo tertúlia, tertúlia alto, panela e paraíso.
Adorna uma das laterais da Plaza Independencia e as visitas guiadas são muito procuradas. Tal como o restaurante Rara Avis, um dos ex-líbris no seu interior. O café também tem fama…
O complexo do Teatro Solís abriga ainda oficinas de teatro e dança, concertos, exposições, cursos, conferências… É a sede da Comédia Nacional e da Orquestra Filarmónica de Montevideu.
Cada vez mais, assume-se como a maior referência patrimonial das artes cénicas do país e o ‘palco’, por excelência.
“Tem a preocupação de combinar a capacidade de inovar artística e tecnicamente com a preservação do património que exige a história e reclama a cidadania”. Quando é assim…
Com muito ou pouco tempo, visita obrigatória.
Rui Barbosa Batista relata no blogue Correr Mundo a sua aventura pela Argentina e Uruguai. No site www.bornfreee.com pode aceder a outros relatos e imagens sobre a viagem.