
Chegou a estar abandonada, nomeadamente após a II Guerra Mundial quando foi bombardeada. Um artefacto ficou por explodir junto à sua cúpula. Anónimo durante 19 anos.
Após 27 anos de restauro, abriu como museu estatal e desde então que é um dos locais mais concorridos por quem visita S. Petersburgo.
Este elemento distintivo de arquitetura foi a primeira escolha de visita em solo russo. E bem que o merece.
Cinco cúpulas revestidas a cobre e esmalte de diferentes cores num monumento em tijolo vermelho e castanho. Pilares graníticos, pedras preciosas e decorativas dos montes Urais ajudaram a construir 45 mosaicos que não se repetem e tiveram, também, o “dedo” italiano. São mais de7.000 metros quadrados de mosaicos e ícones, criados por 32 artistas.
Aprecia-la de fora é um estímulo tal que nos impede de resistir a entrar. Cinco euros merecidos. Justificados. E, no fim, sempre podemos voltar a apreciá-la de fora. Junto a algum dos vários artistas – habitualmente, músicos – que dão um colorido muito especial ao lugar, mesmo ao lado de um canal. Provavelmente, o monumento mais fotografado da cidade.
Em termos de curiosidade religiosa – sim, deambulo entre o agnóstico e o ateu – sei que dificilmente encontrarei algo mais entusiasmante. Mas a cidade tem muito, muito mais para explorar. Continuamos?
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Rui Barbosa Batista relata no blogue Correr Mundo a sua viagem pela Rússia. No site www.bornfreee.com pode aceder a outros relatos e imagens sobre a viagem.