As cascatas naturais são o principal atractivo deste pueblito. É também por elas que Juayua recolhe as preferências dos vários lugarejos que compõem a bela Ruta de las Flores.
Como sempre, prescindimos de guia. E lá nos fomos perdendo. Natureza adentro. Primeiro, acabamos no topo de uma cascata. A ideia era vê-la do lado de baixo. Aprecia-la. Plano B, explorar outro “sendero”. Quando percebemos, já estávamos em propriedade privada. Convidados a sair. Isto não está a correr bem…
Finalmente, a primeira cascata, Fernanda foi ao banho. Veio devidamente preparada. Retomado o caminho, a meia dúzia de passos, cascata maior. Formava uma piscina. Unido do desejo de fresco splash, o quarteto não resistiu. Mesmo com alguns de nós devidamente… impreparados para o banho.
A represa, um balcão privilegiado para exuberante natureza. O mundo é nosso. Quase por inteiro. Apenas um trio de adolescentes nos acompanha por minutos. Relaxamos. Sol abraça-nos a pele. Anuímos com as suas calorosas intenções. Corpo e mente revigorados.
Regresso a Juayua. Novo giro no verde e castiço parque central. Na igreja, visita ao aqui venerado Jesus Negro. E mais um cortejo. Novamente, crianças de gala antes de entrar na primária. No orgulhoso desfile, o nível económico dos familiares pareceu superior ao de Suchitoto.
Também aqui, deliciamo-nos com os murais espalhados pelas casas térreas. Estão por toda a aldeia. Exponenciados ao nível de saborosa loucura. Criativos. Coloridos. Temas diversos. Um folclore para os sentidos.
Para variar, almoço mexicano. É hora de partir.
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Rui Barbosa Batista relata no blogue Correr Mundo a sua viagem pela América Central ao longo de Novembro/Dezembro. No site www.bornfreee.com pode aceder a outros relatos e imagens sobre a viagem.