A distância entre Jakarta e Bogor é de 65 Km. Quando perguntámos quanto tempo demoraríamos a chegar, disseram-nos que “entre uma a duas horas”. Só percebemos o significado desta resposta quando nos pusemos a caminho: carros, autocarros, camionetas e motorizadas preenchiam em marcha lenta as faixas de rodagem ao longo de todo o percurso. Como não era dos piores dias, levámos 1:30 a chegar ao destino!
Aproveitámos a oportunidade de visitar o Palácio Presidencial de Verão – Istana Bogor – um monumental edifício construído pelos holandeses e residência do governador desde 1870 até 1942 aquando da ocupação japonesa. Passa para a posse dos indonésios em 1950 aquando da independência do país. O que mais nos impressionou foram os longos jardins povoados por veados, a entrada monumental em mármore de Carrara, o mobiliário de estilo, os candelabros de cristal da Bohemia e a colecção de pinturas pertencente a Sukarno.
Quando nos preparávamos para visitar o Jardim Botânico aconteceu uma monumental carga de água que nos deu a ideia do que teria sido o dilúvio universal! Afinal, para estes indonésios a ocorrência é comum e não é digna de registo: os quase um milhão de habitantes de Bogor sabem que chove todos os dias, que chove muito e que, por isso, estão rodeados por uma frondosa mancha vegetal e possuem um dos mais importantes jardins botânicos do mundo! Perdida a oportunidade de ver algumas das 6 000 espécies classificadas do jardim, fomos almoçar. E, num restaurante aberto para Bogor iniciamos a aventura de explorar a gastronomia indonésia. Prudentes, escolhemos “Mie Goreng” (massa frita com legumes, carne e marisco) e “Bihun Goreng” (delicada massa de farinha de arroz com o mesmo acompanhamento). Mas a verdadeira estrela do almoço foi uma sopa de rabo de boi com vegetais variados cozinhada numa pequena panela de bambu.
Subimos para a montanha em busca das plantações de chá. A chuva era mais leve e mais espaçada mas a humidade organizava-se em nevoeiro que segundo os entendidos chega diariamente às 19:00 (!). Tivemos azar: as neblinas apareceram à 16:00 e mal vislumbramos os campos de chá perdidos nas brumas.
Não nos deixamos inundar pela frustração e explorámos os sumos de fruta e os frutos à venda em tendinhas: bananas de todos os tamanhos e tonalidades, frutos secos, saborosas peras abacate, cheirosas mangas e mangiis.
A cor da casca dos mangiis, o sabor e a textura do seu branco conteúdo trouxeram novidade ao catálogo das nossas sensações. Quando regressámos ao hotel, bebemos um chá de Bogor, olhámos contentes o saco de mangiis e tirámos–lhe uma fotografia.
Keep working ,fantastic job! abdccfgebegd
Conseguem perceber/saber se é dificíl ir daí (Java e Molucas) até Timor-Leste?
Conto ir à Indonésia no próximo ano, mas não quero falhar Timor.
Obrigada!
Para viajar da ilha de Java para as Molucas não há qualquer dificuldade porque há muitos voos internos. A informação que temos e que procuraremos aprofundar quando voltarmos ao aeroporto de Jacarta, é que há voos para Timor. Partilharemos a informação consigo e aconselhamos vivamente uma viagem até este fim do mundo!
Em princípio não têm voo direto de Jacarta para TL. Só de Bali (Denpasar), mas daí é diário. Há agora tb voo de Singapura para Dili, mas apenas 3 dias por semana. Ab.
Obrigada Manuel!
Obrigada! Fico a aguardar. A informação que tenho lido em guias e revistas aconselha a ligação a Timor-Leste por Bali e ir Bali não me agrada muito. Creio que lá vou encontrar mais turistas do que balineses.
Continuação de uma colossal (um adjectivo muito em voga por cá) viagem!
Ana J.
Adoraria estar aí e partilhar essas vivências deliciosas! Boa Viagem! Disfrutem!!!!
Este fruto é saboroso ?
É muito bonito , tem uma côr linda , não conhecia .
Cont. de Boas Viagens .
Beijinhos
Isbeela
Tem um sabor e uma textura únicas! A experimentar…