Afinal existimos! Em boa verdade, já suspeitávamos. Quatro anos depois de quase termos conseguido eleger um deputado para a Assembleia da República (com 58 mil e tal votos), sentíamo-nos a ganhar terreno e a crescer ao longo de um ano de trabalho intensíssimo com meios muito reduzidos mas uma boa vontade e um empenho avassaladores.
Sentíamos e sentimos isso nas campanhas de rua; sentíamos e sentimos isso nas dezenas, centenas, milhares mesmo de mensagens de apoio que se somam nos nossos murais todos, nas nossas caixas de correio virtual, nas muitas páginas do PAN – Pessoas Animais Natureza, que actualmente está presente em todos os círculos eleitorais portugueses.
Já quanto a sondagens e estudos de opinião, o PAN navegava numa espécie de inexistência quântica, mais ou menos como um«Gato de Schrödinger». Muito em recato, nem «vivo nem morto» no caixotinho insondável de «outros partidos», que fica mesmo ao lado do pacote de «não sabe/não responde». Um «quarto do diabo» como na Lisboa das minhas féria de infância se chamava à divisória interior onde se arrumava um bricabraque de aparentes inutilidades, que um dia poderiam vir a ter alguma utilidade. E que de repente, ia-se a ver, e valiam muito mais do que se imaginara.
Portanto, destapou-se caixa. Abriu-se a porta do quarto. Numa grande sondagem da Universidade Católica para a RTP, Antena 1, Diário de Notícias e Jornal de Notícias (realizada a 26 e 27 de Setembro), o PAN faz-se presente, com a previsível eleição de um deputado. Surpresa, que não para nós: aqui estamos e bem vivos. Nem bebemos o veneno do gato, nem nos deixamos enredar pelo mafarrico. Estamos e somos.
Por um Planeta e um Portugal mais compassivos e sustentáveis. Pelas Pessoas, pelos Animais e pela Natureza, vamos conseguir.
Domingo vamos ver até que ponto.
Boa Manuela! Muito inspirador e cheio de humor

Afinal vai-se a ver e não é que existimos mesmo?