Maya Plisetskaya (1925- 2015)

Maya Plisetskaya morreu hoje na Alemanha aos 89 anos. Aqui a interpretar Bolero, de Ravel numa coreografia de Maurice Béjart. Sublime. Para sempre.

Duelo de poesia entre Gregorio Duvivier e Matilde Campilho

Esta quarta-feira termina o evento “Minha Língua, Minha Pátria”, organizado pelo Jornal PÚBLICO e pela Livraria Cultura com a parceria do Camões- Instituto da Cooperação e da Língua, no Shopping Iguatemi de São Paulo. No palco estarão dois poetas, uma portuguesa e um brasileiro: Matilde Campilho e Gregorio Duvivier.

“(O vento lá fora)” é apresentado esta quarta-feira na Casa Fernando Pessoa

(O Vento Lá Fora) documentário com leituras de Cleonice Berardinelli e Maria Bethânia. © DR

(O Vento Lá Fora) documentário com leituras de Cleonice Berardinelli e Maria Bethânia.
© DR

O documentário (O Vento Lá Fora), que retrata Fernando Pessoa a partir de leitura de poemas pela professora brasileira Cleonice Berardinelli e pela cantora Maria Bethânia, realizado por Marcio Debellian vai ser apresentado esta quarta-feira, às 19h, na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa. Será uma apresentação única e conta com a presença do realizador.

Na apresentação do DVD no site da Biscoito Fino lê-se : “(O Vento Lá Fora) é um retrato do poeta Fernando Pessoa criado a partir da leitura de seus poemas pela professora Cleonice Berardinelli, 98 anos, imortal da Academia Brasileira de Letras, reconhecida como a maior especialista em Pessoa no Brasil, e pela cantora Maria Bethânia, que ao longo de quase 50 anos de carreira popularizou a obra do poeta em shows e discos. Apresentada ao público uma única vez, na FLIP- Festa Literária Internacional de Paraty 2013, a leitura foi filmada no estúdio da Biscoito Fino durante dois dias pelo diretor Marcio Debellian. No primeiro, as duas gravaram um CD com a leitura completa. No segundo, realizaram a leitura para uma pequena plateia de convidados. O roteiro do filme se constitui pela costura dos poemas com conversas sobre a obra do Pessoa, ressaltando aspectos da personalidade de seus heterônimos Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis. O clima de intimidade e o humor na interação entre Cleonice e Bethânia ajudam a pontuar o ritmo e a fluidez do roteiro, que também se apropriou de trechos da carta na qual o próprio Pessoa explica a gênese de seus heterônimos ao poeta português Adolfo Casais Monteiro. O documentário foi filmado em preto e branco e tem duração de 64 minutos, com trilha musical que traz Nelson Freire (executando Liszt e Schumann), composições de Egberto Gismonti executadas em flauta e violino, e uma pequena participação da própria Maria Bethânia ao piano.”

Ken Follett esteve na Feira do Livro de Frankfurt e trouxe a banda

O escritor britânico Ken Follett foi em outros tempos editor e foi nessa condição que, há muitos anos, esteve pela primeira vez na Feira do Livro de Frankfurt. Este ano esteve na feira para lançar o seu mais recente romance “No Limiar da Eternidade”, último volume da trilogia O Século, já editado em Portugal pela Editorial Presença. Além de ter assinado livros, deu uma conferência de imprensa e surpresa das surpresas trouxe a sua banda e actuou num bar de Frankfurt calçando umas botas vermelhas como se pode ver nestas fotos.

Bicicletas com livros pelas praias de Cascais

Os rapazes da Leya

Os rapazes da Leya

As estantes da Leya

As estantes nas bicicletas da Leya

Andam quatro bicicletas com livros a circular por algumas praias da Linha de Cascais durante os fins-de-semana de Agosto. Trata-se do projecto “Leya Cascais”, uma parceria do grupo editorial Leya com a Câmara Municipal de Cascais. As
bicicletas e os rapazes da “Leya Cascais” irão circular pelas praias de S. João do Estoril, Poça, Azarujinha e Tamariz, das 10h30 às 19h00, possibilitando o empréstimo de livros para leitura ou, caso o leitor preferir, a compra do livro seleccionado. Num comunicado de imprensa a Leya explica, que a oferta inclui não só livros para adultos, mas, também alguns livros em inglês e livros para jovens e crianças.

Na primeira noite da FLIP, Millôr Fernandes foi recordado assim…

A primeira noite da Festa Literária Internacional de Paraty, que decorreu no início do mês no Brasil, homenageou Millôr Fernandes.O crítico de arte Agnaldo Farias analisou a sua obra gráfica e Jaguar, o cartoonista e fundador de O Pasquim, lembrou o amigo.

“O Millôr é uma figura de facto singular, um grande pensador, mas o lado plástico é igualmente importante e foi pouco avaliado até hoje”, disse o crítico de arte brasileiro Agnaldo Farias, acrescentado que a quantidade de material que Millôr produziu ao longo dos anos foi avassaladora. Podem ler a reportagem que fiz no site do PÚBLICO.

E pela primeira vez na historia da Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) o Áudio das sessões está disponível na íntegra através do site da FLIP. Quem estiver interessado em saber o que se passou pode ouvir a seguir.

Entraram em palco então os Millôrmaníacos. Jaguar cartoonista brasileiro, fundador de O Pasquim esteve a seguir na mesma Tenda dos Autores a conversar com os humoristas Hubert e Reinaldo, que nos anos 70 também começaram a sua carreira neste jornal satírico onde todos eram amigos do homenageado da FLIP. Mais tarde, Hubert e Reinaldo fundaram o jornal humorístico o Planeta Diário, que foi o embrião do Casseta e Planeta, o programa de televisão.

E tal como em cima a sessão completa pode ser ouvida aqui.

A FLIP está a ser transmitida em directo na Internet até domingo

@Walter Craveiro

@Walter Craveiro

A 12ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty pode ser acompanhada em tempo real. Basta ir ao site da FLIP ou clicar aqui. E assistir a todas as mesas gratuitamente.

31 quinta

17h15 em Paraty | mesa 3
Fabulação e mistério
Eleanor Catton
Joël Dicker

19h30 em Paraty | mesa 4
Paraty, Veneza
no Atlântico Sul
Francesco Dal Co
Paulo Mendes da Rocha

21h30 em Paraty mesa bônus
Porque era ele,
porque era eu
Mathieu Lindon
Silviano Santiago

1 de Agosto – sexta-feira
Flip (Tenda dos Autores), a hora indicada é a brasileira

10h – Mesa 5 -O guru do Méier
Cássio Loredano
Claudius
Sérgio Augusto
mediação:Hugo Sukman
A arte de Millôr Fernandes nasce de um rara combinação de desenho e palavra escrita. Dois caricaturistas e um jornalista perfilam Millôr em traço em prosa.

12h – Mesa 6 – À mesa com
Michael Pollan
mediação: Lúcia Guimarães
Num prato de comida se entrecruzam questões políticas, culturais e ambientais – e é à mesa que temos nossas primeiras lições de democracia e sociabilidade. A arma do ensaísta americano Michael Pollan em sua cruzada contra a comida industrial é a defesa do prazer de comer e de cozinhar, intimamente associado ao da leitura e da escrita.

15h – Mesa 7 – Marcados
Claudia Andujar
Davi Kopenawa
mediação: Eliane Brum
Sobreviventes da guerra de interesses políticos e econômicos que se trava na Amazônia, os Yanomami são um povo “marcado” desde meados do século 20. Pioneira do registro do modo de vida Yanomami, a fotógrafa Claudia Andujar conversa com o xamã e líder Yanomami Davi Kopenawa sobre as origens, o presente e o futuro dos índios no Brasil.

17h15 – Mesa 8 – Livre como um táxi
Antonio Prata
Mohsin Hamid
mediação: Teté Ribeiro
Dois autores que fazem do humor e da crônica de costumes a matéria-prima de retratos autoirônicos de si mesmos e do mundo a seu redor.

19h30 – Mesa 9 Encontro com
Andrew Solomon
mediação: Otávio Frias Filho
Criar um filho pode ser ainda mais desafiador quando a identidade dele não corresponde às nossas expectativas e padrões sociais mais básicos. Autismo, surdez, nanismo etransexualismo são alguns dos casos que o jornalista norte-americano Andrew Solomon examina em sua busca por uma narrativa humanista das exceções e dos afetos em torno delas.

21h30 – Mesa 10 – 2x Brasil
Cacá Diegues
Edu Lobo
mediação: João Gabriel de Lima
Na obra de Cacá Diegues e de Edu Lobo estão alguns de seus retratos mais refinados e populares. O cineasta e o compositor fazem um balanço de sua trajetória e da cultura do país nos últimos cinquenta anos.

2 Agosto Sábado

10h (hora em Paraty) – Mesa 11 – Liberdade liberdade

Charles Ferguson
Glenn Greenwald

Duas faces do combate ao poder imperialista no século 21. As denúncias divulgadas pelo advogado e jornalista Glenn Greenwald expuseram o desmesurado poder dos serviços de espionagem dos EUA, que agem contra seus próprios cidadãos e contra países aliados. As relações espúrias entre autoridades financeiras, mercado e universidades, denunciadas pelo documentarista Charles Ferguson, vencedor do Oscar, mostraram o conluio entre interesses privados e instituições públicas por trás da crise financeira iniciada em 2008.

Tenda dos Autores

12h (hora de Paraty) – Mesa 12 – Memórias do cárcere: 50 anos do golpe

Bernardo Kucinski
Marcelo Rubens Paiva
Persio Arida

mediação
Lilia M. Schwarcz

O golpe de 1964 foi o início de uma ditadura militar que fez da tortura e do “desaparecimento” de pessoas uma verdadeira política de Estado. Três personagens dessa história, Bernardo Kucinski,Persio Arida e Marcelo Rubens Paiva, expurgam, pela expressão literária, os terríveis dias vividos nos porões da ditadura militar.

Tenda dos autores

15h – Mesa 13- A verdadeira história do Paraíso

Etgar Keret
Juan Villoro

mediação
Ángel Gurría-Quintana

Das utopias de antigas civilizações à barbárie da modernidade, dois grandes ficcionistas fazem de suas obras espelhos da exuberância e das mazelas de seus países, Israel e México, oscilando entre a visão do paraíso e o terror diante da terra arrasada.

Tenda dos Autores

17h15 – Mesa 14 – Tristes trópicos

Beto Ricardo
Eduardo Viveiros de Castro

mediação
Eliane Brum

No segundo encontro dedicado aos índios e à Amazônia, o antropólogo Beto Ricardo, do Instituto Socioambiental, e o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro conversam sobre o pensamento ameríndio e a presença indígena no Brasil de 2014.

Tenda dos Autores

19h30 – Mesa 15 – Encontro com Jhumpa Lahiri

mediação
Ángel Gurría-Quintana

Uma das grandes narradoras de nosso tempo, a britânica de origem indiana Jhumpa Lahiri fala sobre seu romance Aguapés e sobre a literatura como mediação entre culturas.

Tenda dos Autores

21h30 – Mesa 16 – Narradores do poder

David Carr
Graciela Mochkofsky

mediação
João Gabriel de Lima

O jornalismo é uma pedra no sapato do poder, mas, ao mesmo tempo,os meios de comunicação constituem uma engrenagem central do poder. Dois repórteres tarimbados, a argentina Graciela Mochkofsky e o americano David Carr, trilharam suas biografias investigando as relações entre a imprensa e interesses privados.

Tenda dos Autores

dia 3 de Agosto, Domingo

10h (hora de Paraty) Mesa 17 – Ouvir estrelas

Marcelo Gleiser
Paulo Varella

mediação
Bernardo Esteves

Do mais abstrato ao mais concreto, o físico Marcelo Gleiser e o professor de astrofísica Paulo Varella conversam sobre os limites do conhecimento científico, de nossa visão do universo e do céu sobre nossa cabeça.

Tenda dos Autores

12h – Mesa 18 – Romance em dois actos

Fernanda Torres
Daniel Alarcón

mediação
Ángel Gurría-Quintana

Os bastidores de uma trupe de teatro e a influência de um veterano sobre um jovem ator estão na origem da trama criada por Daniel Alarcónem seu último romance; o romance é o território que a atriz Fernanda Torres explora em sua estreia literária. Morte, velhice, palco, narrativa e as representações ficcionais da vida artística estão entre os temas da conversa entre dois autores, destaques contemporâneos das letras latino-americanas.

Tenda dos Autores

14h – Mesa 19 – Os sentidos da paixão

Almeida Faria
Jorge Edwards

mediação
Paulo Roberto Pires

Paixão, ciúme, erotismo e escrita pautam a conversa entre esses dois grandes romancistas, mestres da narrativa ibero-americana.

Tenda dos Autores

16h – Mesa 20 – Livro de cabeceira

Andrew Solomon
Etgar Keret
Graciela Mochkofsky
Joël Dicker
Juan Villoro
Eduardo Viveiros de Castro
Fernanda Torres
Marcelo Rubens Paiva

Convidados da Flip leem e comentam trechos de seus autores favoritos.

Tenda dos Autores