NA CAPA
Quando vemos o que não queríamos ver
O IndieLisboa está de olhos postos em Ulrich Seidl, que tem os olhos postos em nós: o desconforto do cinema do austríaco talvez seja uma experiência muito silênciosa e lúcida de nós próprios. Por Vasco Câmara
Mali: revolução cultural contra a “guerra santa”
Em tomboctu, Gao e Kidal o terror calou o canto, a fúria desabou mausoléus e o fogo consumiu manuscritos. Contra a Al-Qaeda mobilizaram-se militares e músicos. Como Amadou e Mariam, que actuam em Lisboa.
Anamar e os tambores de um mundo sem fim
Disco transatlântico inspirado nos blues e nos cowboys solitários. É Anamar a viajar pela Europa, América e África, num álbum que no fim de contas acaba por sair de Portugal.
Agora dança-se Orelha Negra também com voz
Da blaxpoitation ao kuduro, Mixtape II, a segunda ida dos Orelha Negra ao universo das vozes, tem de tudo. Até clássicos como Amp Fiddler ou pentras como Roulet. Um luxo.
“Toda a violência tem uma geografia: a um metro de distância pode estar a vida”
Uma conversa por skype entre Roma e Lisboa sobre Necrópole, romance polifónico do colombiano Santiago Gamboa, com olhos postos na violência do quotidiano.
“Não culpo Freud pela morte das irmãs”
Goce Smilevski viveu anos imerso em cartas, fotos e livros de Sigmund Freud, tudo porque descobriu que o psicanalista não incluiu as irmãs numa lista que as teria salvado dos campos de concentração. Durante essse tempo escreveu o controverso “A Irmã de Freud”.