Hoje pode ler no caderno Ípsilon

NA CAPA

Dulce Maria Cardoso sai da sombra
“O Retorno” coloca-a no panteão dos escritores maiores
Arrumar o império num quarto de hotel
Dulce Maria Cardoso, provavelmente a mais importante escritora da sua geração, publica “O Retorno”, o primeiro caso sério de reflexão literária sobre os 500 mil retornados que aterraram em Portugal em 1975. Embora a escritora, vinda de Angola, fosse um deles, isto não é “um ajuste de contas” com a obra dela. Por José Riço Direitinho

O que faz correr Valter Hugo Mãe
Em 2006 escreveu um livro sobre a maldade e ganhou um prémio. Agora está disposto a trocar os prémios pela felicidade – não a dele, mas a das suas personagens, em quem já estava farto de dar porrada. “O Filho de Mil Homens”, admite, é o céu para onde vão as pessoas boazinhas: mas só depois de algum inferno e de muito purgatório.

Estocolmo no café ou no manicómio
O quarto texto do poeta (talvez possamos acrescentar: e dramaturgo) Daniel Jonas para o Teatro Bruto é mais um encontro no quarto escuro. Chama-se “Estocolmo”, mas não estamos na capital sueca: fomos raptados e estamos em nenhures.

Sexo com o iPhone
O sexo, aqui e agora. E o iPhone. “Mates”, de António da Silva, é uma espécie de GPS do desejo nos dias de hoje. Em cinco minutos. Sexualmente explícito e singularmente contraditório: tomado pelo êxtase dos corpos, ameaçado pelo abandono auto-reflexivo.

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