NA CAPA
É o Facebook, tansos!
“A Rede Social” é o filme de David Fincher de que se fala, sobre o multimilionário mais jovem do momento, Mark Zuckerberg. Em pano de fundo, a criação da plataforma da internet pela qual todos comunicamos, o Facebook. “I like”? Mark Zuckerberg, o “geek”, o “rico mais pobre”, o solitário. Mas não estamos todos sozinhos? Por Vítor Belanciano
A Bela Adormecida tem uma segunda oportunidade
Como num conto de fadas, quem dá corpo à peça “Bela Adormecida”, que ontem se estreou no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, é uma companhia a acordar para o mundo – o que já não é da ordem do conto de fadas é que aqui o tempo passa, mesmo quando estamos a dormir. É por isso que, na Companhia Maior, menores de 60 não entram.
Não sabemos exactamente o que se está a passar aqui
O fotógrafo Edgar Martins apresenta, no Centro Cultural Calouste Gulbenkian em Paris, a primeira retrospectiva da sua obra. É um olhar sobre os espaços construídos pelo homem. Mas não sabemos exactamente o que se está a passar.
Era uma vez Paul Gaugin
“Gaugin – Maker of Myth” é uma colecção de obras em vários suportes na Tate Modern, em Londres. Gaugin volta a apresentar o seu caso ao tribunal da opinião pública.
O romance ensina a cair
Mais do que a história de uma viagem, o último romance de Gonçalo M. Tavares é a história de uma queda. Inspirado pelos clássicos e assombrado pelo século XX, “Uma Viagem à Índia” é o momento mais ambicioso de uma obra pessimista que não abdica da memória e da exigência.
A cidade desenhada
De Gotham City de Batman às múltiplas Chicagos de Chris Ware, a banda-desenhada fez quase tanta cidade como a arquitectura. Em Paris, uma exposição mostra como essas cidades imaginárias configuram uma história alternativa do urbanismo – e do século XX.
Tom Zé: Um útero cheio de pedras
Há 20 anos, David Byrne descobriu Tom Zé e o músico regressou da tumba para voltar a criar peças de génio. Uma caixa comemorativa reúne a triologia “Estudando…”, que dedicou ao samba, ao pagode e à bossa, a “namorada de três bocetas” que mudou a vida dele.
Ele era um Beatle, e depois foi John
Em 2010, faria 70 anos, se não tivesse morrido há 30 anos. Com reedição da sua discografia, eis então John Lennon, o que matou os Beatles para seguir em frente. Como nenhum outro músico, transformou a vida em gesto artístico revolucionário exposto perante todos. Depois, recolheu ao Dakota Building e tornou-se um simples “dono de casa”.