O Livro tem futuro? foi o tema do programa MAPA, de Nuno Artur Silva no canal Q. João Rodrigues (editor), Isabel Coutinho (jornalista), Nuno Seabra Lopes (booktailor) discutiram a questão num debate acerca dos livros, as novas tenologias e as mudanças no mundo da edição.
( E eu juro que abri a boca e manipulei um Kindle, um Sony Reader e um iPad embora não se veja nos vídeos)
E também Miguel Sousa Tavares se encontrou no MAPA com os brasileiros José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski. E claro que se falou do Facebook.
Mediante o que eu penso, baseada nos poucos dados que tenho para poder formar um pensamento sobre a resposta a essa pergunta, o livro não tem condições para ter um futuro lá muito risonho.As apostas que se fazem têm quase exclusivamente uma origem no materialismo que é transversal em relação a tudo na sociedade de hoje.Segundo os entendidos não se publica qualidade, mas promovem-se vendas em massa, sem cultivar uma substância que cative o verdadeiro gosto pela leitura.O que é certo ,é que a facilidade do acesso às novas tecnologias veio roubar um espaço e um lugar cativo, quer na sua exclusividade, quer na sua originalidade, que desse modo o livro em impressão de papel deixou de ter para sempre.Acho que é só um novo paradigma para se pensar, não é um fim, mas o desenrolar do futuro!
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Eu vi o programa em questão e achei muito interessante.
Concordo quando tanto a Isabel, como o Nuno Seabra Lopes comentavam que os livros electrónicos estão a entrar numa espiral de consumismo “inútil”, onde se mantêm arquivados livros electrónicos que provavelmente nunca iremos ler. No entanto, julgo que se pode fazer um paralelo semelhante com o livro convencional. Dando em exemplo concreto, uma pessoa pode ter uma pilha de 50 ou mais livros para ler na estante, mas no entanto uma critica positiva num blog ou mesmo uma recomendação de um/a amigo/a pode levar essa mesma pessoa a comprar este ou aquele livro, mesmo sem fazer a mais pálida ideia de quando é que terá tempo para disfrutar daquela obra.
Boas leituras