A Amazónia “povoa do imaginário do mundo”, disse ao PÚBLICO o secretário da Cultura do Governo do Amazonas, Robério Braga. E é verdade. Todos nós construímos uma imagem da maior floresta tropical do planeta. Estar lá é uma experiência única, como contaremos em breve na Fugas. Uma das descobertas é que os animais não se mostram muito. Aliás, é realmente difícil ver outros animais que não os pássaros que constantemente sobrevoam os rios. É, por isso, que um dos programas nocturnos típicos nos hotéis de selva é a focagem de jacarés, porque é à noite que estes répteis saem do esconderijo para se alimentarem. E mesmo assim não foi fácil encontrá-los. Só vimos um jacaré-tinga bebé e outro jovem, com cerca de 60 cm de comprimento. A selva é um mundo muito próprio.