Ontem a chuva e as nuvens densas cobriram o céu de Lisboa durante toda a tarde. Apesar do tempo chuvoso e encoberto passaram pelo Borboletário mais de 300 pessoas que puderam apreciar a beleza deste pequeno jardim silvestre. Em dias assim, sem sol e com bastante humidade, as borboletas abrigam-se de asas bem fechadas por baixo das folhas das árvores ou em pequenos abrigos para que se protegerem da chuva. Sem sol e calor, as nossas borboletas permanecem inativas e sem capacidade de voar. No entanto, basta o despontar de um pequeno raio de sol para que rapidamente voltem a esvoaçar em busca de alimento.
E foi precisamente neste dia de chuva que as lagartas da borboleta cauda-de-andorinha (Papilio machaon) escolherem para eclodir. Neste primeiro instar são bastante pequenas, discretas e difíceis de encontrar no meio das folhas de arruda de que se alimentam. No entanto, daqui por mais uns dias já terão um padrão inconfundível e cheio de cores. Vamos acompanhar aqui o seu desenvolvimento.
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