Corrupção global e crise financeira

Onde estão as prometidas reformas ao sistema financeiro mundial, cuja urgência foi tão consensual no rescaldo da crise financeira de 2008? No final de abril, os ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais dos países do G20 encontram-se em Washington para mais uma cimeira. Antecipando o encontro, a Transparency International enviou-lhes um conjunto de recomendações claras e concretas para avançar na reforma do sistema financeiro – uma reforma que, depois das promessas, parece ter ficado congelada.

No artigo “Standing still: what the world’s biggest economies are doing about corruption“, a presidente da Transparency International, Huguette Labelle, faz um balanço dos esforços do G20 na adoção de medidas anti-corrupção. Vários avanços têm sido conseguidos, o que alimenta a esperança de que, para além do G20, outros países sigam o exemplo das principais potências e acelerem a criação dos seus próprios mecanismos de combate à corrupção. Neste balaço de Huguette Labelle pode conferir alguns dos passos positivos que foram dados e saber melhor o que ainda precisa de ser melhorado – e como.

O papel da sociedade civil é determinante neste processo. Ainda que a crise de 2008 tenha demonstrado a urgência destas reformas, o certo é que mesmo entre as principais economias mundiais só a pressão pública tem conseguido avanços. E essa é razão mais do que suficiente para manter a vigilância sobre os decisores.

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