“A corrupção mata”

“Os governos que ignoram a dor e o desespero das populações perdem a confiança dos seus povos e ficam a braços com a anarquia”, alerta a presidente da Transparency International, Huguette Labelle, em entrevista ao jornal canadiano Financial Post. “É melhor prevenir isto fazendo as coisas certas. Os governos, eleitos ou não, estão lá para gerir os recursos e o dinheiro das populações em nome do bem comum”.

O Banco Mundial estima que os custos anuais da corrupção em todo o mundo ascendem aos 1,3 biliões (milhões de milhões) de dólares. Em todo o mundo, aponta a presidente da TI, a corrupção reflete-se em ajuda humanitária que não chega a quem mais precisa, ou a falta de apoio médico para as populações mais carenciadas, ou em edifícios mal construídos (graças a subornos pagos aos fiscais) que colapsam, ceifando vidas.

A frustração das populações com a corrupção esteve na génese de movimentos como a Primavera Árabe no Norte de África e no Médio Oriente, ou os movimentos de indignados na Europa e nos EUA. Manter a pressão sobre os governantes e mobilizar a sociedade civil são por isso ações prioritárias para manter os países livres da corrupção.

Leia na íntegra a entrevista “Transparency leads to less corruption”

Um comentário a “A corrupção mata”

  1. Pingback: “A corrupção mata” – Às Claras | Info Brasil

Deixar um comentário

O seu email nunca será publicado ou partilhado.Os campos obrigatórios estão assinalados *

Podes usar estas tags e atributos de HTML:
<a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>