Em ano de Jogos Olímpicos, Sylvia Schenk, responsável pelas matérias da corrupção desportiva na Transparency International, alerta para a necessidade de transparência na organização de grandes eventos desportivos, num artigo publicado no blogue da Transparency International.
As questões que coloca soam-nos familiares, face à experiência portuguesa com o Euro 2004:
“Grandes eventos desportivos trazem entusiasmo, orgulho e trepidação em igual medida para o país vencedor. Soam os foguetes, mas também os sinais de alarme. O evento deixará um legado e ajudará a desenvolver a intraestrutura (desportiva) e a sociedade do país anfitrião de uma forma sustentável? O dinheiro será bem gasto? Deixará dívidas para pagar no longo prazo? Os novos e reluzentes estádios acabarão como ferrugentos elefantes brancos? Em que bolsos acabará o dinheiro?”
Confira as questões e o conjunto de recomendações da TI (que Portugal devia ter seguido e não seguiu). Quando os nossos “irmãos” brasileiros se preparam para organizar o Campeonato Mundial de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, esperemos que aprendam com a experiência dos seus antecessores.
Eu estou a achar que os políticos dos países querem tanto receber jogos olímpicos, finais de euros e do mundo…para terem meios de ter elefantes brancos para embolsar mais. E MAIS NÃO DIGO.